Olha só, eu sei que falta tempo. Ou pelo menos espero, né? Para quem está entrando no terceiro trimestre, ou seja, no sétimo mês, ainda serão mais 3, de espera e crescimento... Mas é fatal que tudo comece a afetar a razão. Para começar, a minha barriga, que eu sempre dizia que não estava crescendo, resolveu começar- ao infinito e além!! :D
É muito gostoso, principalmente porque dá para sentir a movimentação do Enzo, saber até os horários que ele se mexe mais, e que gosta que eu cante e o Mika ponha a mão sobre ele, que reage. Mas também traz uma dor nas costas!! E eu que sempre reclamei de ser barrigudinha, não poderia estar me convencendo do contrário de maneira mais eficaz.
Aí resolvi dar uma olhada no que os sites dizem que está acontecendo aqui dentro:
"O peso do bebê é de aproximadamente 1000g (1 Quilo). Já com os olhinhos bem abertos e o coração funcionando no dobro dos batimentos da mamãe, são as funções do cérebro do bebê que se aprimoram cada dia mais. Já tem enormes chances de viver sem seqüelas se nascer prematuramente, mas terá que ficar em incubadora, pois não tem gordura suficiente para deixar seu corpo aquecido. A partir de agora, o ganho de peso e amadurecimento dos orgãos são fundamentais para sua sobrevivência fora do útero materno.
O útero da mamãe encontra-se a 7cm acima do umbigo.
A taxa de colesterol pode aumentar, mas é normal. A dificuldade de respirar também aumenta, o feto pressiona os pulmões. Cãimbras, dores nas pernas e nas costas podem estar incomodando, mas daqui a pouco tudo isso acaba!
Nunca esqueça de alimentar-se bem, o bebê necessita de muitos nutrientes sempre. Prefira refeições mais leves e se alimente em intervalos pequenos, a cada 3 horas. Converse com seu médico sobre a necessidade de vitaminas."
Comentário: estou tomando ferro. Sério, um complemento ferroso porque estou meio anêmica, o que é considerado "normal" para gestantes- pelo menos as que, como eu, não comem vegetais verde-escuros...
"Antecedentes familiares, ter tido um bebê com mais de 4 quilos ou engravidar acima do peso estão entre os fatores de risco para desenvolver o diabetes gestacional. Além disso, os médicos consideram que mulheres com mais de 35 anos têm maior propensão à doença por conta de alterações na placenta. Conheça os detalhes.
Como fica o dia-a-dia?
O tratamento é essencial para não prejudicar o bebê. Isso aumenta as visitas ao médico. Normalmente, o controle do diabetes acontece por meio da alimentação. O que não significa apenas cortar docinhos e barras de chocolate, mas também reduzir a porção de carboidratos, que se transformam em açúcar no sangue. Em geral, aumenta-se a quantidade de proteínas ingeridas e de refeições também: de seis a sete por dia. Praticar alguma atividade física também é recomendado. O excesso de glicose é usado como energia para a prática do exercício."
Comentário: isto está muito presente na minha cabeça porque farei o exame esta semana. Desde que a barriga deu um salto, isso está mesmo me preocupando, porque pode haver consequências ao bebê para sempre!! Fui pesquisar mais, e veja o que encontrei:
"
Cerca de 7% das mulheres desenvolvem diabetes gestacional, e de 10% a 12% da população têm diabetes tipo 2. Só para ter uma idéia, na década de 60 esse índice, entre as futuras mães, não chegava a 1%. Na gestação, o organismo feminino precisa produzir maior quantidade de insulina no pâncreas — a substância facilita a entrada da glicose nas células. Só que algumas mulheres não conseguem fabricar essa carga extra, e o resultado é o aumento de açúcar no sangue. E é com esse sangue superdoce que o bebê vai se nutrir. Com tanto açúcar assim, não fica difícil entender por que ele nasce mais gordinho. Já as bochechas rosadas são conseqüência do aumento na hemoglobina glicosilada da mãe (células que carregam a glicose). As chances de a criança nascer prematura também crescem: a mãe com diabetes passa menos oxigênio para o feto. Rechonchudo desse jeito, o parto normal se torna mais difícil. As conseqüências não param por aí. No berçário, o bebê precisa ganhar atenção especial: é comum ter hipoglicemia (queda nos níveis de açúcar) e problemas respiratórios."
Comentário: Socorro!! Até eu fazer e sair o resultado vou ter uma síncope!! Tá, não é pra tanto, eu sei... Mas já fui vendo possíveis soluções, e adivinhe só? Meu maior tormento...
"Não deixe os exercícios de lado no terceiro trimestre. Mas leve em conta se você se encaixa na categoria iniciante, que não costuma se exercitar, na intermediária, que pratica alguma atividade física com regularidade, ou na avançada (é praticamente uma atleta). Iniciante Você está na última fase da gestação. Força de vontade: é hora de melhorar seu condicionamento. Caminhe três vezes na semana, 30 minutos sem parar, espaçando os dias. Porém, não exagere no ritmo: nada de ficar de língua de fora! Reserve os dias livres para se dedicar aos últimos preparativos para a chegada do bebê, o que também irá exigir de você fisicamente. "
Resumindo: sei que nesta fase a mamãe começa a ficar mais preocupada, e acho que isto está dentro dos conformes. Mas sei lá, será que sou meio hipocondríaca? ;) O fato é que tenho várias coisas rodando em minha mente macaca (!?!), como essa dor nas costas, exercícios, quarto, chá de bebê, reforma da casa, dinheiro, como vai ser o parto, como vai ser trabalhar no ano que vem, como vou... etc, etc, etc. E sabe
o que é pior? Do jeito que eu sou meio alucinada, logo logo eu desisto de pensar nestas coisas e começo a viajar em outras nada a ver...

"Por enquanto, ele, no aconchego do útero, passa um tempo dormindo, mais algumas horas acordado e, em seguida, volta a adormecer..."