Quando me falavam ou eu lia sobre a gestante ficar mais “dodói”, ou chorona, não imaginava o peso real disto; afinal, eu sempre fui uma manteiga derretida, mesmo! E só realmente senti depois do ultrason de 12 semanas que mostrou meu chuchuzinho com tanto detalhe, se virando “bravo” a cada cutucada!
Como é que pode ser tão frágil, e morar aqui dentro, e depender assim de outro ser humano?? E a gente pode ficar bem neuras, sabia? Tipo quando tem aquelas cólicas com azia e você se pergunta “E SE eu não tivesse comido tanto chocolate?” Tenho um filme ótimo que mostra essa situação, “De Caso Com o Acaso” (“Sliding Doors”), como pegar ou não um metrô pode mudar sua vida (e toda a vez que eu assisto eu choro, rsrs)... Ontem eu estava assim, me perguntando como e que as coisas chegaram onde estão, e como seriam se as escolhas tivessem sido diferentes...
Eu escolhi essa cidade pra morar quando eu tinha 16 anos, e é claro que ninguém acreditava, porque eu não tinha ninguém aqui, e lá no mínimo a faculdade de Odonto pra terminar. Vim pra cá trabalhando com interiores e acabei dando aulas de inglês, quando tudo que eu queria era estudar italiano e francês. Sonhei em envelhecer escalando muito e viajando de motor home, e hoje, sedentária pra caramba, odeio dirigir e gosto mesmo de curtir minha família em casa: Mika, logo, logo, nosso chuchuzinho, a Pitanga e a Dara. Então, embora eu tenha planejado tudo, na verdade as coisas aconteceram na hora e do jeito que elas mesmas decidiram...
Mas ai meu lado Pollyana fala mais alto. Para quem não sabe, e a personagem de um livro de E. H. Porter, de 1913. Órfã, ela aprendeu pequena a fazer o “Jogo do Contente”, onde ela sempre via o lado bom das coisas. Eu sempre procurei ser pé no chão, não dar importância a línguas grandes, pensar com clareza e desapego, mas as vezes não tenho argumento, então apelo pra ela. Se eu fosse dentista, morasse em outro lugar, escalasse e viajasse todo o final de semana... Sei que no final eu iria estar bem aqui, muito feliz, sem assunto pra escrever no blog essa semana!!
É por isso que vale o conselho para cuidar e seguir o coração, porque nossa cabeça às vezes pega o caminho errado, mas no final tudo dá certo, né?
Homenagem ao coraçãozinho forte do nosso chuchuzinho, que (reza a lenda) dá pra ver nessa imagem e é bem forte, e ao futuro papai, publicitário; serve de incentivo também, já que rolou uma promessa de contribuição essa semana... hehehe
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