quarta-feira, 9 de abril de 2008

Como dizia o velho deitado...



... não basta ser pai, tem que participar. Então estou aqui com várias idéias, que cismam em ficar em uma ordem absurda (que falta faz um orientador de conteúdo). Mas vamos prosseguir olhando através dos olhos da Pollyana. Gosto mais desse ditado a respeito de participação, do que o também famoso, "pai é quem cria, não quem faz", nada contra ele, perdi meu pai cedo, e por isso tive muitos pais e mães para minha sorte, mas continuo preferindo o da participação. Muitas foram as felicitações que recebemos quando contamos a novidade que encomendamos uma cegonha, não tínhamos certeza da reação das pessoas quando decidimos contar, mas com certeza foi melhor do que imaginávamos. Lembro agora de uma felicitação em especial de uma amiga que disse "bem vindo ao mundo selvagem dos filhos", com certeza ela tem uma veia pra títulos de impacto.
Mas andei lendo algumas revistas e livros e, em geral são bem direcionados para mães e nem sempre reconfortantes. Os livros reservam para os pais uma parte semelhante a do vendedor de pipoca, no filme Exterminador do futuro (não lembra do vendedor de pipoca?? Nem eu).



Para ilustrar essa minha impressão em um dos livros tem uma passagem que se refere quase que diretamente aos pais, no capítulo "o que levar para o hospital no dia do parto" diz entre outros conselhos "leve alguns sanduíches para que seu marido não desmaie de fome". Fiquei emocionado ao ler esta passagem, a autora estava praticamente falando para mim.
Vamos deixar esses livros de lado, realmente gosto mais das revistas "decora baby", esse pessoalzinho maroto da mídia, sabe como fisgar os pobres pais indefesos com vários mimos lindos para bebês. E com isso surgem idéias para decoração, berço, e uma infinidade de coisas que compõe a vida de pais esperando bebês. Quando você vê já está envolvido totalmente, e antes mesmo que a cegonha traga nossa entrega, nós dois já estamos nos preparando e vivendo esse momento de transformação e espera. E apesar de sermos esquecidos pelos livros, estamos empenhados naquele ditado da participação (até escrevendo em blog).

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