quinta-feira, 12 de março de 2009

Batizado

Um monte de gente nos perguntou porquê iríamos batizar o Enzo, inclusive nós mesmos. E na verdade acho que a resposta só veio lá pelo dia, mesmo- 08/03/09.
Primeiro, o Mika não é católico, e eu não sou das mais praticantes... Depois, não é moda hoje em dia deixar a criança escolher quando crescer um pouquinho? Além disso, a Igreja não parece cooperar, e cria um monte de exigências, como padrinhos crismados e casados no religioso (se forem casados), e o tal do Encontro de Pais e Padrinhos, que não é lá essas maravilhas...
OK. Uma coisa de cada vez. Sobre o encontro, apesar de eu ter dito ao Mika pra ir de mente aberta, acho que eles pisaram na bola, foi meio chatão mesmo. Mas teve uma palestra daquele tipo que eu saio empolgada, sabe? Quando é dada por alguém que gosta daquilo. E, pra mim, só por isso já valeu a manhã de domingo gasta. Por causa dela eu defini minha resposta, e até repensei algumas atitudes e pensamentos. Se a Igreja tem seu modo de agir, cabe a nós respeitar o que é justo e mudar o que é possível. (E engolir uns sapos também, como em qualquer religião, filosofia ou seita). Agora, o que não dá é pra falar mal se não participa!!

O Enzo não foi batizado por tradição. Foi porque todos nesse mundo precisam de um caminho, e cabe a nós pais dá-lo à criança enquanto ela não pode questionar, argumentar, escolher. Todos merecem o conforto de acreditar em algo superior: Deus, Buda, uma luz, nossa mente infinita; mas tem que ser uma coisa sobre a qual possamos falar aos nossos filhos com fé e segurança. E, para mim, essa é a Igreja Católica.


E se ele for bem orientado, vai saber trilhar seus próprios caminhos quando chegar a hora.

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