quinta-feira, 7 de julho de 2016

Herdando a dentadura do papai e da mamãe

Existia essa lenda urbana sobre pessoas que herdavam a dentadura dos pais, porque antigamente era um 'bem' de luxo, tipo telefone. Digo que é lenda porque, para escrever aqui, pesquisei no Gúgol antes, e como só achei um caso, acho que as coisas tomaram proporção de lenda. Mas o fato é que eram caríssimas, sim (minha própria herança de lembrança da faculdade de Odonto), e alguns falecidos ainda levavam a chapa com dente de ouro (bom disfarce).

Maaaaas, onde estávamos mesmo? Os pais do Enzo não usam dentadura, obrigada pela parte que me toca, mas deram uma bela herança pro nosso menino: belos e grandes dentes, arcada de mentira. Para fazer um rápido cenário histórico, eu usei aparelho dos 1???? até os 20 anos, arranquei 4 pré-molares, futuramente acompanhados por mais 4 dentes do siso - e daí vem minha desculpa quando eu quero surtar, coitada, não tem juízo - e até hoje tenho um araminho pra dar uma segurada nos inferiores (Pasmem, vai fazer 20anos!!). Já o papis também usou aparelho por um tempo, mas acho que a agulha da anestesia para arrancar os empecilhos para um sorriso alinhado o assustou de vez e ele desistiu, exibindo aquele sorriso meio encavalado mas simpático que tanta gente ama (estou falando do Enzo e mim, aqui).

Adivinhem essa: qual o nível de surpresa sobre a possibilidade do chuchuzinho ter uns ferrinhos por aí logo, logo?

Os dentes centrais superiores demoraram uns 2 anos desde a primeira vez que pareceram estar moles, a caíram bem seguidinho um do outro: o primeiro no domingo, 3/4/16, comendo um hambúrguer no vizinho, o outro quando enroscou 'sem querer' no fio dental da dentista na sexta-feira daquela mesma semana, dia 8/4. E dá-lhe janela!! E mais outra, na lateral direita! E finalmente, uma por pura falta de espaço pro vizinho grandão crescer, quando a mamãe super mega ultra corajosa arrancou o bichinho  lateral (que estava preso por uma ponta de 0,5mm...) em 13/06!


A dentista (nova) admitiu que sua troca estava mesmo atrasadinha, e aproveitou para encaminhar para a ortodontista. Sim, os dentes dele estão fora do padrão, com desvio da linha média - coisas de mamãe - mas nada que comprometa AINDA. Agora, o mais doido foi ela dizer que pelo cheiro da boca dele dá pra saber que ele estava com secreção nos seios nasais (A.K.A. sinusite e encaminhá-lo para um otorrino!!). Falou para eu cheirar e tudo - mal sabe ela que essa parte de nariz defeituoso também veio da mamãe - mas, ao consultar o otorrino, já estava tudo bem, e ainda deu pra saber se há algum impedimento para uma futura correção, o que descobrimos que não (pasmem, acho que isso deve ter sido o lado do papai mais forte...)...

Enfim, ontem fomos para a próxima consulta, e tudo certo, na medida da tortura. Agora, esperemos pela consulta em novembro, enquanto ficamos na torcida de mais espacinho naquele sorriso :-D

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Pré - pré - adolescência

E, finalmente, aconteceu. Ontem, o Enzo falou que preferia morar em outra casa.

Ele jogou vídeo game à noite com o papai por meia hora, antes de dormir. Mas, quando deu a hora, ele queria jogar mais, porque chegou à conclusão que queria jogar no tablet, que ele nem gostava mesmo do jogo anterior, blablabla... A gente não deixou, claro.

Ele então tentou negociar, queria um tempinho extra, e até trocar a historinha nossa de cada noite por uns dez minutinhos jogando. E a gente não deixou. Então ele falou, chorando:

"Ai, às vezes, só às vezes, eu queria morar em outro lugar."

Eu o sentei no meu colo e perguntei onde, e sua resposta foi o silêncio - eu acho até que ele deve ter pensado na casa da vovó, ou algo assim, mas aí ele disse:

"Em algum lugar onde, quando eu quisesse jogar mais um pouquinho, eu pudesse. 
Só mais um pouquinho."

Falei pra ele que esse lugar chamava futuro, que quando ele chegar lá, ele vai poder escolher quando e se ele quiser jogar mais um pouquinho. Falei que, mesmo se ele morasse em outra casa hoje, ele teria que morar com alguém que o ame e a quem ele ame também, que cuide direitinho dele, e se a pessoa é assim, iria cuidar dele também nisso, e essa pessoa não poderia deixá-lo jogar sempre, muito mais, de qualquer forma...

 Faz parte do amadurecimento - mas que dá uma dorzinha no coração ouvir...

Verdade seja dita, buscamos respeitar (dentro dos limites), mas quero ter um treco quando ele tem certos ataques de braveza - há alguns meses, tirei a chave do banheiro do quarto dele, porque ele começou a se trancar lá quando estava bravo. Se ele fecha a porta, respeitamos e batemos antes de abrir - mas trancar não dá, né? 

Há mais ou menos duas semanas, ele me disse que eu não era muito boa para ele. Oi?!? Tudo porque eu falei que, se ele não achava mais nenhum brinquedo dele legal e não os queria mais, devíamos dar para quem precisa, em vez de deixá-los só bagunçando o quarto, que estava um caos; e quando eu passasse o aspirador, ainda corria o risco de comer pecinhas - principalmente Lego...

E é isso. Primeira informação oficial de que um dia, talvez, ele fuja de casa.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

From poppy to pop

Quando alguém começa a fazer a aula comigo, seja em escola ou particular, sempre pergunto se a pessoa gosta de inglês. A verdade é que a maioria diz que não, em algum grau, ao que eu sempre respondo:

- Cooooomo assiiiiim, tudo existe mais informação em inglês que em português, as coisas que você gosta serão sempre mais completas e explicadas em inglês!! 

E blábláblá. Não é colonialismo puro e simples, é fato, sorry. E como boa bilíngue, a maioria das pesquisas que faço, começo pelo inglês, até mesmo sobre o tamanho do nosso chuchuzinho 2.1, seu desenvolvimento, essas coisas. E como eu sou (allegedly) maníaca e já descobri sua sementinha assim que completei quatro semanas, um dia de atraso, nenhum enjôo nem desejo, lá fui eu pesquisar...



POPPY SEED. Se você traduzir, é semente de papoula, e sabendo que é a fruta do ópio, fica meio estranho esse papo. Já se você morou ou viajou pela Europa, sebe que são umas bolinhas pretas usadas sobre pães e bolos que não têm muito gosto, mas ao mesmo tempo são bem gostosas (nada a ver com a cobertura onde elas estão inseridas, claro). Ah, e também o tamanho d@ noss@ futur@ irmãozinh@ mais nov@.


E assim foi: 5 semanas, sesame seed. Ah, tá, gergelim. Arroz.
Mirtilo (ou blueberry, vá lá, esse é comum em inglês). Momento ultrassom, até que enfim, e a foto parece mais um...

Ops.

Dois.

E, assim, levamos um dos maiores choques da nossa vida. Pior é que o médico começou o exame fazendo piadinha: "Ah, primeiro ultrassom, vamos contar quantos têm?", para em seguida "Conta comigo: um. Dois" - e eu achando que ainda era brincadeira até que ele preencheu no formulário o número de fetos. Sem graça, ainda falou: "às vezes, não tem tanta graça..."

Escrevendo nessa mesma noite, ainda anestesiada, fiquei pensando que posso parar com essa ideia de tirar a foto das correspondências, porque tudo vai ser um tantinho diferente do planejado. Até a barriga, que vai passar de poppy pra POP (tipo popcorn, estouro de pipoca - ou um balde duplo combo de cinema, para ser mais honesta). Este post, que comecei a fazer na quinta semana (o gergelim, lembra?), desde antes de ouvir seus coraçõezinhos, mas cheia de fé, teve umas alterações (chuchus2.2) mas está pronto, finalmente, embora bem diferente do que eu pensei. E eu estou pronta, também, mas para cuidar d@s noss@s surpresinh@s até que estejam fortes e grandes o bastante... Para eu poder dividir as tarefas com alguém!

Fé. Gratidão. O triplo de amor.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Sobre mães e filhos

Hoje foi um dia especial (more on that later), cheio de minhocas na cabeça e pulgas atrás da orelha e outros bichos do gênero. Aí, me deparo com estas palavras, do texto "Essa fase da vida", que por sua vez já tinha sido livremente traduzido pelo E agora, Cinderela, (que passou a ser um companheiro legal de alguns momentos ;-) )

"Essa fase da vida. Como é difícil, gente.
Eu estou falando com você, mãe por volta dos 30. Você tem filhos. Provavelmente dois, três, talvez quatro deles. Eles provavelmente estão na faixa etária que vai de recém-nascidos até 7 ou 8 anos de idade. (Tirando aqui e ali, em todas as estatísticas acima mencionadas).

Nessa fase da vida você está lidando com exaustão. Mental, física e emocional.

Nessa fase da vida, você está lidando com dentes nascendo. Com infecções de ouvido. Com viroses. Você está fazendo malabarismos para encaixar os horários das sonecas com os horários das refeições e as aulinhas de futebol. Tentando equilibrar um milhão de bolas nesse malabarismo diário, e provavelmente sentindo como se estivesse deixando cair a maioria delas.

Nessa fase da vida, você está lidando com a culpa. Culpa por ter uma carreira e não passar tempo suficiente com seus filhos. Ou culpa por ficar em casa com seus filhos e não fazer o suficiente para contribuir financeiramente. Culpa por estar sendo muito dura com seus filhos. Ou demasiadamente maleável. Culpa porque sua casa está limpa, mas os seus filhos foram ignorados o dia todo. Ou culpa porque você curtiu seus filhos durante todo o dia mas agora seu marido está voltando do trabalho e encontrará uma casa suja. CULPA.

Nessa fase da vida, você é bombardeada diariamente por uma série de decisões. Algumas delas possuem a capacidade de mudar o percurso da sua vida, outras não. Para nenhuma delas existem respostas únicas e bem definidas. Vacino meus filhos? Ou não? Os mando para a escola pública? Escola privada? Os ensino em casa? Continuo a amamentar? Aperto ainda mais o orçamento para que eu possa comprar apenas comida orgânica? Posso forçar meu filho a pedir desculpas, mesmo que o pedido de desculpas será insincero? Você não tem as respostas para tudo, mas você sente uma pressão constante para tomar decisões acertadas.

Essa fase da vida é cada vez menos sobre ver seus amigos casando e tendo filhos, e mais e mais sobre testemunhar seus amigos lutando para salvar um casamento, e às vezes se divorciando. É uma fase em que você mesma tem que investir tempo, esforço, trabalho e energia para se certificar de que seu próprio casamento permaneça saudável. E isso é bom, mas é difícil também. Nesse estágio da vida, você ou alguém que você conhece já lidou com infertilidade. Abortos espontâneos. Perda de um filho.

É uma fase em que você está comprando casas, vendendo casas, reformando, se mudando. Apenas para, daqui a alguns anos, fazer tudo novamente.

É uma fase em que seus hormônios estão enlouquecidos. E com razão. Você basicamente esteve grávida, no pós-parto, ou amamentando pelos últimos anos, certo?

É uma fase em que você está sofrendo para estabelecer uma identidade. Minha identidade inteira se resume a “mamãe”? Existe alguma coisa que ainda resta de mim que não seja sobre a maternidade? Existe algo mais glamoroso que eu poderia ou deveria ter feito com a minha vida? Eu já pareço uma mãe agora, não é? Sei que sim.

É uma fase em que você está em uma busca constante por equilíbrio, e nunca consegue alcança-lo.

É uma fase da vida onde você está sobrecarregada. Constantemente. Você está sobrecarregada de perguntas. Seus filhos nunca param de fazer perguntas. Você está sobrecarregada de tanto toque. Você está constantemente carregando alguém ou alguém está constantemente segurando você, pendurado em você, tocando você. Você está sobrecarregada de afazeres. Há muito a fazer. A lista nunca acaba. Você está sobrecarregada de preocupação. Você está sobrecarregada de coisas. Como os muitos brinquedos que seus filhos têm. Você está sobrecarregada de atividades. Você está sobrecarregada de pensamentos (ideias sobre como não estar sempre tão sobrecarregada, talvez?).

É difícil.

Então… o que você precisa fazer para sobreviver tudo isso?

Você precisa pedir ajuda.

Você precisa aceitar ajuda quando te for ofertada.

Você precisa não negligenciar o seu casamento. Você precisa colocar seus filhos na cama cedo. Sentar na varanda com o seu marido, beber uma taça de vinho e ter uma conversa agradável.

Você precisa de amigas.

Você precisa da sua mãe.

Você precisa de amigas mais velhas, que já passaram por isso. Que podem te assegurar que você não está fazendo tudo errado assim como você pensa que está.

Você precisa não se sentir mal em usar o tempo da soneca dos filhos para fazer algo para você, inclusive descansar também.

Você precisa ajustar as suas expectativas… E depois provavelmente ajusta-las novamente.

Você precisa simplificar. Simplifique cada parte da sua vida, tanto quanto possa ser simplificada.

Você precisa aprender a dizer “não”.

Você precisa praticar o contentamento.

Você precisa ficar bem em deixar seus filhos durante a noite, e ir à algum lugar. Qualquer lugar.

Você precisa fazer algo que você gosta, todos os dias, mesmo que seja por não mais de 15 minutos.

Você precisa rezar. Colega, como você precisa rezar.

Você precisa de um café que você ame, um vinho que você ame, e um banho de espuma que você ame.

Finalmente, e talvez mais importante, você precisa lembrar que…

Essa fase da vida é bonita também. Realmente muito bonita. Essa é a fase da vida sobre a qual cada pessoa mais velha com quem você encontrar lhe dirá sempre que “você vai sentir saudades.” E você já sabe que é verdade. É a fase em que seus filhos mais te amam. Nunca mais, por toda sua vida, seus filhos te amarão assim de novo. É a fase em que eles encaixam corpinhos inteiros no seu colo buscando aconchego… Enquanto eles ainda conseguem, e o mais importante, enquanto ainda querem. É a fase em que seus maiores problemas são apenas infecções de ouvido e dentes nascendo e viroses, e você não está tendo que lidar ainda com coisas como corações partidos ou vício ou bullying. É a fase em que você está aprendendo a amar o seu parceiro de uma maneira completamente diferente. Mais difícil mas também melhor. A fase em que vocês estão aprendendo juntos, crescendo juntos, sendo testados, tendo o egoísmo dissipado, e realmente se transformado em “um”. É a fase em que você começa a enxergar o Natal, Halloween, a Páscoa através dos olhos dos seus filhos e é muito mais divertido e mágico do que seria apenas através de seus próprios olhos. É a fase em que você vivencia seus pais como avós… e eles são ainda melhores. É a fase da vida cheia de excursões escolares, festinhas de aniversario, fantasias, aulinhas de natação, banhos de espuma, dentes soltos e primeiros passos. E essas coisas são tão divertidas. É a fase em que você é jovem o suficiente para se divertir, mas tem idade suficiente para ter obtido pelo menos um pouco de sabedoria. É tão linda e divertida essa fase.

Mas poxa, como é difícil!"


Fui marcada em uma publicação desse texto no Facebook por uma amiga das melhores, e quando li o texto, choreeeeeeiiiiii horrores. Por me identificar, e por ver tantas coisas que não fiz, hehe. Por ver que ninguém está sozinh@ - sim, às vezes me esqueço disso - e  por me desesperar rapidamente ao pensar como vou ensinar isso pro Enzo, porque ele não é mãe mas é um ser humano, e acho que aquilo tudo escrito cabe aí, ou no mínimo como uma dose cavalar de empatia.


Ou de amor e gratidão.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Belo, recatado e do lar

Semana tensa! Começou no domingo com a votação, na Câmara dos Deputados, da abertura do processo de impeachment da Dilma - e bora explicar pro Enzo que ele não poderia torcer para quem estava ganhando e que é preciso ter uma opinião própria, quando nem nós mesmos a temos.


Aí, a Veja me lança a edição da semana com uma matéria sobre a esposa do Michel Temer, vice e futuro-presidente potencial, dizendo que ele era um homem de sorte porque a esposa, 43 anos mais nova, é "bela, recatada e do lar". Não vou comentar aqui sobre os desdobramentos dessa situação, porque ainda é um blog de criança, nem os tipinhos que apareceram na hashtag #belarecatadaedolar... Mas também não resisti a fazer parte!



Tudo começou porque existe um jogo (aahhh, sempre eles!) que o Enzo curte, "Fazenda Feliz", onde ele cuida de uma fazenda #medo e tem máquina para fazer várias coisas, de pão e geleia. Como normalmente ele só se manifesta sobre seus favoritos para dizer que quer fazer magia elemental quando crescer, achei o máximo ele pedir para cozinhar S2 e bem pertinho do feriado de 21 de abril! #táfácil

O menu, escolhido por ele, foi pão - eu acrescentei que tinha de rolar um recheio - geleia, claro, mas também suco de casca de abacaxi. Aproveitei para fazer pasta de amendoim, coisinha bem saudável pra mim e com açúcar para meus formiguinhos! #masterchefmum&kid E, pasmem, tudo ficou bem bom, tirando o pão sem sal, a geleia mole, o suco sem açúcar e o amendoim doce demais!!

Não vamos ser ingênuos a ponto de achar que o Enzo sovou a massa e tals, mas ele ajudou valendo, mesmo, quebrando os ovos, medindo os secos, misturando tudo, cortando o abacaxi (tranquilo, faca cega), colocando a massa em forminhas para ver se cresciam... E olha a cara de orgulho dele!! #orgulhinhodamamãe 

Se vai rolar outra dessas, corrigindo os detalhes? Certeza!! Mas deixa passar um tempinho antes... #feriadodátrabalho

1001 formas de demonstrar amor!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Pequenos tesouros escondidos

Meio das férias! Já fizemos tudo - ou nada - que iríamos - ou queríamos - fazer... Agora restam as 'obrigações'. Não aquelas coisas que você relega durante o ano - ou enrola - para fazer com calma no seu período 'tranquilo' (sim, é ironia para quem tem filhos...), e sim aquelas coisas que não podem ser adiadas, como limpezas e bota-foras.

Mas nem tudo é poeira e sacolas para doação e lixo reciclável. O Enzo tinha uma agenda (permanente) desde que ele tem uns 3 ou 4 aninhos, onde ele colava adesivos que a vovó Lau dava. A febre de colagem já acabou, mas ele tinha um super carinho com o caderninho, e nada de dar fim, até agora, sei lá porque. Eu, como mãe sustentável que tento ser, fui tirar as folhas em branco para fazer rascunhos, quando encontro essas duas pequenas pérolas de 2015.




Transformou essa tarefa em algo executável comum sorriso no rosto.

Porque eu gosto, quero dizer, amo-o!

domingo, 10 de janeiro de 2016

To Be Continued...

Lá pelos idos de 2008, este blog teve o primeiro post baseado numa frase de série. Aquela acabou, e muitas outras foram assistidas desde então, animês, filmes, reboots, retomadas... Assim também nossas vidas. Algumas coisas deram certo e continuam, outras deram certo e acabaram; houve pausas, recapitulações, mudanças...E cancelamentos.

No mês passado, ri muitas vezes da cara de surpresa das pessoas pelo projeto "Chuchuzinho 2", mas entendo: como tudo na vida, eu gosto de não falar antes minhas ideias, não só para não criar uma cobrança externa, mas também uma ansiedade própria que eu já conheço bem. 

Parecia estar tudo bem, e semanas depois não estava mais nada. E este é um sentimento novo, com o qual tenho de aprender a lidar e enfrentar com o tempo; assim como o Enzo via filmes e, na hora que o 'vilão' está se dando bem, ele queria desligar e eu dizia 'precisa ver o que acontece depois, que as coisas podem melhorar'; assim como saber que é preciso ver "O retorno de Jedi" depois de "O império contra-ataca"...

Mas acredito, como sempre, que o melhor vai acontecer, e teorias à parte, eu não preciso ficar falando sobre isso. Fica a mensagem: to be continued.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Frase do Ano!

Contexto: o Enzo passou 2 dias na casa de um amiguinho, negociando suas manias. Voltou super empolgado, jogou/ viu desenho com o Mika, depois foi tomar banho para dormir.

Uns 10 minutos depois, quando o pai bate na porta pra cobrar que desligasse o chuveiro, mas disse que não tinha terminado, e quando ameaçado de ficar sem lavar o pé, lançou:

EU SOU O GUARDIÃO DA TORNEIRA DO CHUVEIRO E VICE-REI, 
E ORDENO QUE VC SAIA AGORA.